quinta-feira, 29 de janeiro de 2009



O eclipse dos teus olhos
trespassa-me a alma
como lâminas,
e fere-me os olhos.
Que cegam perante o teu olhar ébrio.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Estás preocupado com a morte,
aquele poço mortífero
Que te transporta desta vida.
Morreste por aquela arma,
que mata e mata.

Não dás alternativa àquela pessoa
que chora.
Estás aí no limiar,
abençoado e contemplado.
Estás aí à espera que a demência
te ataque.

O caminho


Vou atravessar este caminho,
tão irritante material inútil
Que é tão difícil chegar ao fim.
Por muito que tu desejes
nunca conseguirás.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Estou sombrio
Na tua dor
Porque ela é demente,
Demente de dor.
Uma jovem está sentada
E vê pessoas a passar.
Pensa no seu destino sem norte.
Está a ser ocupada por um ser estranho.
Ela não o vê, está na sua consciência,
ela não o percebe.


Pára cupido,

Pára de me bater.

Ajuda-me a ultrapassar o assunto

Pára de me perseguir com essa bengala que bate

Pára de me bater com essa bengala

Que dói e me faz pensar.


Pára de me pôr no abismo,

No abismo da morte,

Aquele em que vale tudo

E que quando se dá um passo em falso, cais.